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Mostrando postagens de novembro, 2018

"A peleja do Cláudio Cardoso pela poesia de cordel Amazônica"

Ele quer recuperar o cordel em Portugal, e publicar autores amazônicos em terras lusitanas. Foi por causa disso que ele atravessou o atlântico, para sondar o mercado. E, claro, ver e saudar amigos, sentir o frio da estação, e cuidar da saúde. Aos 56 anos, este cardíaco, diabético, hipertenso e renal crônico, não para. Poeta, escritor, cordelista, e organizador dos escritores paraenses, Cláudio Cardoso é um exemplo de ser humano sonhador. Publicou seu primeiro romance (“A filha do Oriente”), no ano 2000, e está a escrever seu segundo romance, “Os 12 cavalos”. Ele explica que não é uma continuação, mas parte da narrativa saiu de quatro capítulos do primeiro livre. Cláudio tem ainda cerca de três dezenas de cordéis editados, fora os inéditos, e mais os que escreve, compulsivamente. Conheceu o cordel através de Jessier Quirino, e já decorou mais de 50 textos. Acontece-lhe de escrever um cordel durante a noite e de manhã já ter outro assunto para escrever.   “Eu comp

Addenda à Sapiência Cinestial

Assisti no Gato Vadio aos dois últimos filmes de Celestino Monteiro e Cintia Regala, “Sapiência Cinestial”, e “Addenda à Sapiência Cinestial”, mas não exatamente nesta mesma ordem. Apresentados pela “Coágulos de Celulose Ultra-Congelados”, Addenda (2018) + Sapiência Cinestial (2017) foram projetados de forma invertida, ou seja, o “Addenda” passou antes, por ser mais recente. E o “Sapiência” já havia tido sua estreia, mas eu não o havia visto. Vê-los de uma só vez, penso eu, foi ainda melhor do que vê-los, em parte. Eu explico. Quero dizer, explico o que eu senti ao vê-los. Ou tento explicar, para não confundir. Mas, antes de escrever qualquer coisa sobre estes filmes, preciso declarar a emoção que é retomar a atividades artísticas e culturais, como estas sessões portuenses de filmes e de leituras de poemas. E de como experienciar tais práticas alimenta e fortalece esta pobre alma! Deu-me vontade de gritar ao final da projeção: Viva a Escola do Porto. Os dois filmes